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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

AGRIMENSURA

É uma parte da Topografia que trata dos assuntos de demarcação de terrenos.
Demarcação – é o processo topografico que consiste na determinação das coordenadas dos vertices da parcela, para, o calculo da area da mesma afim de formar o processo tecnico no ambito de DUAT.
METODOS UTILIZADOS PARA A DEMARCAÇÃO
1.      Pologonação
2.      Triangulação
3.      Trilateração
4.      Intercessão
5.      Irradiação
6.      Gps (sistema de posicionamento global).
POLIGONAÇÃO - compreende os seguintes passos ou etapas:
1.1.Reconhecimento – consiste em percorrer a area de trabalho ou perimetro para descobrir as dificuldades que o mesmo oferece. Durante esta fase, faz-se identifição dos pontos da rede geodesica nacional ou pontos de apoio.
1.2.Abertura de picadas -  consiste em derrubar todos obstaculos ao longo da polygonal, para permitir a intervisibilidade dos pontos .
1.3.Implantação de marcos -  consiste em implanter marcos ao longo da pologonal devendo respeitar as instruções vigentes na DNTF (direção nacional de terras e florestas) que determinam a distancia maxima entre os marcos que nao devem exceeder 600 metros.
1.4.Medição angular – consiste em determiner os angulos entre os marcos (medicao dos angulos isolados) com uma precisao de ± 120cc  (± 40’’) por estação.
1.5.Medição linear - consiste em medir as distancias entre os marcos, com a precisao de que o erro relativo depois de calculado nao deve ser menor que 1/4000 para os trabalhos de cadastros.
1.6. Ligação a rede geodesic nacional – consiste em ligar o trabalho (amarrar) aos pontos geodesicos da rede nacional. Se um raio de 5km não existem os pontos da rede geodesica nacional, pode-se ligar a uma concessao, desde que o trabalho deste tenha sido aprovado pelos serviços de cadastros.
INSTRUMENTOS USADOS NA POLIGONAÇÃO
a)      Para medição angular: Teodolitos; estação total; banderolas; catanas.
b)      Para medição linear: estadia; fita metrica; estação total; mira de invar (estadia).
TRABALHO NO GABINETE:
1.      Determinar o Az de partida atraves da formula tg rAB =
2.      Calculo angulos apartir dos dados da caderneta
3.      Escrever a media dos angulos no modelo daas coordenadas.
4.      Calcular o ∑𝛽prat que tem que ser igual ao somatorio dos angulos
5.      Calcular o ∑𝛽teor que ten que ser igual à ∑𝛽teor = 180o x (n ± 2)
6.      Calcular o e𝛽 =∑𝛽prat - ∑𝛽teor
7.      Calcular o erad  = e
8.      Calcular o erro do fecho (ef) e o erro adm; ef ≤ erad
9.      Calcular a correção; corr =  
10.  Compensar os angulos; 
11.  Somar os 𝛽 compensados que devem ser igual ao ∑𝛽 teorico;
12.  Calcular a transmissao dos Az: Azass = Azant ± 180O;
13.  Calculo das coordenadas parciais: ∆x = sen Az x d; ∆y = cos Az x d.

AGRIMENSURA

É uma parte da Topografia que trata dos assuntos de demarcação de terrenos.
Demarcação – é o processo topografico que consiste na determinação das coordenadas dos vertices da parcela, para, o calculo da area da mesma afim de formar o processo tecnico no ambito de DUAT.
METODOS UTILIZADOS PARA A DEMARCAÇÃO
1.      Pologonação
2.      Triangulação
3.      Trilateração
4.      Intercessão
5.      Irradiação
6.      Gps (sistema de posicionamento global).
POLIGONAÇÃO - compreende os seguintes passos ou etapas:
1.1.Reconhecimento – consiste em percorrer a area de trabalho ou perimetro para descobrir as dificuldades que o mesmo oferece. Durante esta fase, faz-se identifição dos pontos da rede geodesica nacional ou pontos de apoio.
1.2.Abertura de picadas -  consiste em derrubar todos obstaculos ao longo da polygonal, para permitir a intervisibilidade dos pontos .
1.3.Implantação de marcos -  consiste em implanter marcos ao longo da pologonal devendo respeitar as instruções vigentes na DNTF (direção nacional de terras e florestas) que determinam a distancia maxima entre os marcos que nao devem exceeder 600 metros.
1.4.Medição angular – consiste em determiner os angulos entre os marcos (medicao dos angulos isolados) com uma precisao de ± 120cc  (± 40’’) por estação.
1.5.Medição linear - consiste em medir as distancias entre os marcos, com a precisao de que o erro relativo depois de calculado nao deve ser menor que 1/4000 para os trabalhos de cadastros.
1.6. Ligação a rede geodesic nacional – consiste em ligar o trabalho (amarrar) aos pontos geodesicos da rede nacional. Se um raio de 5km não existem os pontos da rede geodesica nacional, pode-se ligar a uma concessao, desde que o trabalho deste tenha sido aprovado pelos serviços de cadastros.
INSTRUMENTOS USADOS NA POLIGONAÇÃO
a)      Para medição angular: Teodolitos; estação total; banderolas; catanas.
b)      Para medição linear: estadia; fita metrica; estação total; mira de invar (estadia).
TRABALHO NO GABINETE:
1.      Determinar o Az de partida atraves da formula tg rAB =
2.      Calculo angulos apartir dos dados da caderneta
3.      Escrever a media dos angulos no modelo daas coordenadas.
4.      Calcular o ∑𝛽prat que tem que ser igual ao somatorio dos angulos
5.      Calcular o ∑𝛽teor que ten que ser igual à ∑𝛽teor = 180o x (n ± 2)
6.      Calcular o e𝛽 =∑𝛽prat - ∑𝛽teor
7.      Calcular o erad  = e
8.      Calcular o erro do fecho (ef) e o erro adm; ef ≤ erad
9.      Calcular a correção; corr =  
10.  Compensar os angulos; 
11.  Somar os 𝛽 compensados que devem ser igual ao ∑𝛽 teorico;
12.  Calcular a transmissao dos Az: Azass = Azant ± 180O;
13.  Calculo das coordenadas parciais: ∆x = sen Az x d; ∆y = cos Az x d.

sábado, 26 de novembro de 2011

CATEGORIA DE ERROS

O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processos de medida etc.). Vamos estudar os erros e suas consequências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas.
Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
Erros e desvios:
Algumas grandezas possuem seus valores reais conhecidos e outras não. Quando conhecemos o valor real de uma grandeza e experimentalmente encontramos um resultado diferente, dizemos que o valor obtido está afetado de um erro.
ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. Matematicamente o erro é a diferença entre o valor medido e o valor real.
É válido lembrar que o valor real ou exato da maioria das grandezas físicas nem sempre é conhecido. O que se sabe, na maioria dos casos, é o valor mais provável desta grandeza, determinado através de experimentos com uma certa incerteza. Neste caso ao efetuarmos uma medida desta grandeza e compararmos com este valor, falamos em desvios e não erros.
DESVIO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um valor adotado que mais se aproxima do valor real. Na prática se trabalha na maioria das vezes com desvios e não erros.
Classificação de erros:
Por mais cuidadosa que seja uma medição e por mais preciso que seja o instrumento, não é possível realizar uma medida direta perfeita. Ou seja, sempre existe uma incerteza ao se comparar uma quantidade de uma dada grandeza física com sua unidade.
Segundo sua natureza, os erros são geralmente classificados em três categorias: grosseiros, sistemáticos e aleatórios.
Erros grosseiros:
Ocorrem devido à falta de prática (imperícia) ou distração do operador. Como exemplos podemos citar a escolha errada de escalas, erros de cálculo, etc. Devem ser evitados pela repetição cuidadosa das medições.
Erros sistemáticos:
Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis, e, em princípio, podem ser eliminados ou compensados.
Estes fazem com que as medidas feitas estejam consistentemente acima ou abaixo do valor real, prejudicando a exatidão da medida. Erros sistemáticos podem ser devido a vários fatores, tais como:
• instrumento de medida; Ex: intervalos de tempo feitos com um relógio que atrasa.
• Método de observação; Ex: medir o instante da ocorrência de um trovão pelo ruído liberado.
• Efeitos ambientais; Ex: medida de um dado comprimento que dependa da temperatura ambiente.
• Simplificações do modelo teórico utilizado; Ex: não incluir o efeito da resistência do ar numa medida da aceleração da gravidade baseada na medida do tempo de queda de um objeto a partir de uma dada altura.
Erros aleatórios ou acidentais:
São devidos a causas diversas e incoerentes, bem como a causas temporais que variam durante observações sucessivas e que escapam a uma análise em função de sua imprevisibilidade. Podem ter várias origens, entre elas:
• Os instrumentos de medida;
• Pequenas variações das condições ambientais;
• Fatores relacionados com o próprio observador sujeito à flutuações, em particular visão e audição.
O erro é inerente ao próprio processo de medida, isto é, nunca será completamente eliminado. Poderá ser minimizado procurando-se eliminar o máximo possível as fontes de erros acima citadas. Portanto, ao realizar medidas, é necessário avalias quantitativamente os erros cometidos.
A área das Ciências Geodésicas, envolvendo a Geodésia, Cartografia e Fotogrametria, é fundamental para o desenvolvimento racional de uma sociedade, uma vez que todas as acções e projectos envolvendo temas sociais e ambientais devem ser apoiados por uma base geodésica e por uma cartografia de boa qualidade. Com este pressuposto, evita-se o desperdício ou mal uso de recursos, pelo desconhecimento ou conhecimento precário da região a desenvolver. Como tal, esta área caracteriza-se como uma das prioritárias para a formação de profissionais em países em desenvolvimento, tendo em consideração a carência de informações actualizadas e recursos humanos capazes de propor soluções actuais e econômicamente atractivas, com uma base sólida de conhecimento. Neste contexto, O Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas ganha destaque no País e na região como um dos mais activos e tradicionais centros de excelência nas Ciências Geodésicas. Por suas salas passaram grande parte dos profissionais hoje actuantes nos principais centros de pesquisa do Brasil e muitos outros da América Latina. Eles têm se inserido principalmente na área do magistério superior, apoiando Cursos de Engenharia Cartográfica e de Engenharia de Agrimensura no Brasil, assim como actividades de pesquisa em diversas Instituições. O Curso possui diversas parcerias ao nível nacional e internacional, que possibilitam trabalhos de intercâmbio científico. Tais actividades também têm propiciado a inserção de um grande número de alunos de outros países no Curso, os quais são apoiados via acordos culturais com bolsas especiais de cooperação internacional
Actividades por área Geodésica
Monitoramento contínuo com GPS, associado ao Projeto conjunto com o IBGE de Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. Os trabalhos sobre a rede GPS mais ampla e de maior precisão do país, visam a geração de modelos de correcção para o Sistema Global, as quais não são adequadas dentro dos modelos existentes (órbitas, atitude e atmosfera). As possibilidades de posicionamento e navegação a partir desta rede são inúmeras e representam um gama de actividades derivadas e de interesse técnico-científico, as quais exigirão um grande número de trabalhos de pesquisa a longo prazo. Estabelecimento de estruturas para a aferição, testes de operação, calibração de instrumental geodésico. O Programa entende que este tipo de actividade é próprio das Instituições oficiais, tendo em vista o controle necessário da qualidade e metodologia empregados nos levantamentos geodésicos de precisão. Neste particular, já existe uma série de procedimentos já implantados e outros em desenvolvimento, porém existindo uma necessidade de conscientização e sistematização ao nível dos usuários, o que certamente demandará um esforço a longo prazo. Desenvolvimento de metodologia para o posicionamento geodésico de precisão, levando em conta os aspectos ambientais e geodinâmicos. Dentro desta perspectiva inserem-se programas de monitoramento do nível médio do mar (Datum Altimétrico); estudo dos efeitos geodinâmicos nas operações de posicionamento de alta precisão; geração de redes científicas plani-altimétricas e de gravidade para o controle das metodologias desenvolvidas e também dos efeitos dos parâmetros de ambiente nas mensurações. Também aqui as necessidades de trabalhos técnico-científicos são de grande envergadura e a longo prazo.

Fotogrametria e Sensoriamento Remoto
Desenvolvimento e implementação de técnicas e algoritmos para a automação e geração de produtos com controlo de qualidade a partir de imagens tomadas com os diversos imaginadores (métricos e não métricos). Para a obtenção das imagens são usados diferentes equipamentos, que vão desde câmaras (fotogrametria terrestre, aerofotogrametria, vídeo) até sensores instalados em satélites ou aviões. A natureza das imagens analisadas é variada e inclui o registo da energia eletromagnética em diversas faixas do espectro. Como a maioria das imagens encontra-se no formato digital o uso de computadores para a derivação de informações e medidas é fundamental, mas métodos analógicos também são usados. O principal objectivo do trabalho desenvolvido encontra-se associado a aplicações na Geodesia e Cartografia, bem como pesquisas no reconhecimento de padrões, restituição fotogramétrica e automação da análise de imagens digitais.
Cartografia e Sistemas de Informações Geográficas
Apesar de inicialmente a Cartografia e os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) terem sido desenvolvidos em campos de pesquisa distintos, actualmente entende-se que essas duas áreas fazem parte de um mesmo campo de conhecimento e aplicação, ou seja, a análise e representação da informação que tem uma componente espacial. Considerando que a Cartografia no Brasil deve alcançar níveis de ponta, os objectivos para actuação na área são a consolidação desta, significando, além do mestrado, a implantação do doutorado, e consequentemente a produção científica compatível com esse objectivo. As pesquisas incluem esforços tanto para melhorar as capacidades e utilidades dos aplicativos para Cartografia Digital e SIG, como também desenvolvimento de metodologias para diferentes aplicações apoiadas nas capacidades recentemente desenvolvidas e actualmente disponíveis nos programas computacionais. Assim, a diversidade de trabalhos potenciais e aplicações técnico-científicas são bastante acentuadas.
Grupos de pesquisa Cartografia e Sistemas de Informações Geográficas
Desde a sua criação em 2000, o grupo tem obtido resultados importantes para alcançar o objectivo a que foi proposto, ou seja, posicionar a pesquisa em Cartografia no Brasil em níveis de ponta. Para tanto, os trabalhos desenvolvidos têm periodizado a consolidação da área de Cartografia e Sistemas de Informações Geográficas (SIG) no Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas (CPGCG), sendo a principal meta do grupo a implantação do doutorado. O doutorado em Cartografia exige uma produção científica compatível, sendo este resultado das pesquisas em Visualização Cartográfica; Modelagem de Dados Espaciais; Generalização Cartográfica Automatizada e Análise Espacial. Além da produção científica, a formação de estudantes de pós-graduação na área, exigiu a criação e reformulação de disciplinas. As disciplinas criadas são Cartografia Geral e Tópicos Avançados em Cartografia. A disciplina Cartografia Geral tem sido ministrada a cada ano, nos últimos 4 anos. A disciplina Tópicos Avançados em Cartografia foi ministrada 3 vezes, o que demonstra a constante e crescente entrada de alunos na área. O número gradativamente crescente de estudantes no grupo pode ser observado pela actualização dos recursos humanos, sendo que alguns estudantes já se formaram, outros passaram a fazer parte do grupo, e alguns deles passaram à condição de pesquisadores. No ano de 2003, uma nova disciplina foi introduzida, sendo esta Processamento e Análise de Dados Espaciais, a qual é consequência do início dos trabalhos de pesquisa e orientação em Análise Espacial. A produção científica tem crescido, sistematicamente, desde 2000, o que pode ser observado através dos currículos dos membros participantes do grupo. A mais recente ampliação dos escopos do grupo é o início da pesquisa em Cognição Aplicada à Cartografia. Esta pesquisa é fundamental para a geração de novos conhecimentos, e consequentemente a proposição de novas soluções em Visualização Cartográfica.
Fotogrametria e Sensoriamente Remoto
Ano de formação: 2000 Grande área predominante: Geociencias Área predominante: Fotogrametria e sensoriamento remoto Instituição: O grupo dedica-se à pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para o aproveitamento de imagens obtidas usando câmaras ou sensores, instalados em aviões, satétites ou localizadas na superfície do terreno perto dos objectos, para o estudo do meio ambiente e os objectos presentes na superfície da Terra. As aplicações da Fotogrametria e sensoriamento remoto podem ser agrupadas em dois grandes grupos. O primeiro trata da medição de coordenadas e levantamento da geometria dos objectos que aparecem nas imagens. O segundo relaciona-se à interpretação da natureza e o estado dos objectos. Assim, exemplos dos resultados obtidos são mapas topográficos e/ou planimétricos, a determinação de coordenadas tridimensionais dos objectos, mapas da cobertura do solo e estudos de monitoramento ambiental.
Optimização de Levantamentos Geodésicos
O grupo de "Optimização de Levantamentos Geodésicos", tem os objectivos primordiais de: Formação de recursos humanos; Pesquisa e desenvolvimento de metodologias e técnicas aplicadas à optimização de levantamentos geodésicos, e definição e realização de Sistemas Geodésicos de Referência. Extensa produção bibliográfica tem sido realizada com base em pesquisas do Grupo. Têm sido efectivadas diversas consultorias para entidades públicas e privadas, e é significativo o número de pessoas formadas desde 1996 (32 bolsistas de IC, 15 mestres e 12 doutores). Diversas parcerias internacionais estão em andamento. Resultados expressivos foram obtidos com trabalhos sobre: transição e integração de referenciais; novas metodologias em gravimetria e novas técnicas para determinação de geóide gravimétrico; Auscultação Geodésica de grandes barragens; Instrumentação Geodésica; Topografia Industrial e automação de levantamentos topográficos. A implementação de novas técnicas de levantamentos planimétricos, altimétricos e gravimétricos, com o controle de variáveis de ambiente e efeitos temporais, com ganho de desempenho e acurácia têm sido alvo de investigações permanentes pelo Grupo. O grupo tem contribuído com o Projecto SIRGAS nos estudos para integração de redes geodésicas de alta precisão na América do Sul, com determinação da posição geocêntrica e análise do comportamento temporal do Datum Altimétrico Brasileiro. O Grupo continua desenvolvendo projecto integrado sobre base de dados geodésicos para o Paraná, visando aplicações multifinalitária, com ênfase à gestão ambiental. Tem estabelecidas cooperações internacionais com o Observatório Real da Bélgica em Geodinâmica, com a DGFI (Deutsches Geodätisches Forschungsinstitut, München, Germany) em referencias e altimetria por satélites) e com a universidade de Hannover (Integração INS/GPS e gravimetria).
Posicionamento e Navegação Baseada em Técnicas Espaciais
O posicionamento e a navegação baseados em técnicas espaciais é uma área pioneira e fundamental para o desenvolvimento nacional do nosso país, uma vez que todas as ações e projectos envolvendo o posicionamento e a navegação de precisão contribuem para a formação de uma base geodésica de boa qualidade para toda a comunidade geodésica-cartográfica. É uma área que está em formação e que ainda apresenta carência de recursos humanos, e a necessidade do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas voltadas para os levantamentos geodésicos. Nos últimos anos, esta área tem despertado um grande interesse da comunidade estudantil nas áreas de engenharias cartográfica e afins repercurtindo na busca de temas correlatos a esta área e no desenvolvimento de um grande número de dissertações e teses dentro das linhas de pesquisa compreendidas neste grupo de trabalho. Desde 1996, diversos trabalhos de pesquisa e consultoria, têm sido desenvolvidos e integrados entre diversas áreas de engenharia contribuindo com estas novas técnicas de levantamentos. Neste grupo de pesquisa são desenvolvidas novas metodologias de levantamentos com os sistemas de posicionamento global NAVSTAR/GPS.Enfatiza-se as modelagem de erros; o desenvolvimento de modelos de distorções e de influências ambientais; modelagem de perturbações (re-emissão térmica e efeitos relativísticos) em órbitas de satélites GPS ; análise geodésica de deformações na crosta em regiões de grande barragens utilizando o Método de Colocação por Mínimos Quadrados; estruturação de uma rede de estações de referência no estado do Paraná para posicionamento diferencial (DGPS e RTK); pesquisas sobre os meios de transmissões das correções diferenciais;análise de confiabilidade na transmissão de correções; monitoramento das áreas costeiras, levantamentos batimétricos e na avaliação de catástrofes. Estudos de parâmetros (vapor água) da troposfera na est. PARA utilizando dados do GPS.

sábado, 19 de novembro de 2011

SANEAMENTO AMBIENTAL

Será que os topógrafos podem fazer parte do Saneamento Ambiental?
A tecnologia de trabalho com saneamento básico, construi sistemas e redes de água, esgoto, lixo industrial e doméstico. Ajuda o engenheiro sanitarista ou ambiental a fiscalizar a qualidade da água e o tratamento do esgoto, bem como a gerência do armazenamento do lixo em aterros sanitários e usinas de compostagem. O técnico em topografia Pode projectar e acompanhar a construção de redes de drenagem, para evitar enchentes, participar de projectos de monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, comandar o tratamento de efluentes e resíduos da produção industrial ou, ainda, implantar tecnologias para diminuir a poluição causada por indústrias.
O mercado de trabalho
Prefeituras, empresas de tratamento de água e esgoto, companhias de recursos hídricos e órgãos estaduais e federais, como as secretarias de Meio Ambiente, são os principais empregadores. O profissional pode ser contratado para acompanhar projectos hidráulicos e planejar e implantar novas tecnologias para melhorar a infra-estrutura de saneamento dos centros urbanos. Também faz a manutenção dos sistemas hidráulicos e desenvolve projectos de recuperação de águas poluídas. Há demanda por parte de indústrias e empreendimentos dos mais variados sectores, como os de turismo. Grandes hotéis necessitam do especialista para desenvolver projectos que visem à preservação de áreas verdes no local do estabelecimento. Ele pode ainda prestar assessorias para ONG’s ambientalistas.
O avanço tecnológico está ficando cada vez mais elevado. "Em geral, a demanda pelo profissionalismo é enorme, mas a absorção dos técnicos em topografia fica a desejar porque os investimentos na área são insuficientes. Mas a tendência é que o volume de investimentos aumente por conta, em parte.
Assim como um topógrafo participa na gestão florestal, ele ta capacitado a intervir problemas que tem a ver com o saneamento ambiental, fazendo obras que tenham a ver com a construção de drenagens nas zonas urbanas, elaboração de projectos que incluem a abertura de estradas ou vias de acesso. Traçar planos sobre a gestão do ambiente urbano.
Para tal, o trabalho deve ser divulgado a toda agente e estruturas locais a fim de evitar conflitos. Como se sabe que todo trabalho topográfico tem passos a considerar, para fazer o saneamento ambiental deve-se obedecer as regras vendo o tipo de trabalho que poderá ser feito no local.
Exemplos: Para colocar esgotos de água ou fazer drenagem em zonas onde já esta sendo habitada, é necessário ter a planta do local. Deve-se desenhar novo projecto na qual irá se incluir as faixas de drenagens e manilhas de esgotos. Há casos em que é necessário movimentar as pessoas atingidas pelo projecto, para tal, deve-se ter outro local para o reacentamento.
Todo trabalho que inclui técnicas topografias, deve obedecer os parâmetros legais que são:
1. Fase do campo
2. Fase do gabinete.
Depois do reconhecimento, deve-se requisitar os instrumentos que posteriormente serão usados. No caso do trabalho de construção de esgotos e drenagens, pode-se usar os níveis topográficos ou topo-geodesicos para o nivelamento ou teodolitos para o caso de mudança de direcção (medição angular). Havendo necessidade de se fazer o levantamento, poderá se usar GPS, TOTAL STATION e outros.
A fase do gabinete inclui a obtenção do produto final (nova planta) após os cálculos de todas execuções.
Maior parte destes trabalhos são efectuados pelos topógrafos (técnicos qualificados) formados na área para execução de trabalhos a sua medida. Em Moçambique, estes (topógrafos) são formados pelo INSTITUTO DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE TERRAS E CARTOGRAFIA, órgão tutelado pelo ministério da agricultura. Neste instituto, formam-se também Cartógrafos.
O curso dura três anos, cujos inclui aulas práticas, estágios, elaboração do caderno final e defesa do mesmo, jornadas técnicas e outras praticas.

domingo, 6 de novembro de 2011

TOPOGRAFIA E ECONOMIA NA PLANIFICACAO DOS TRABALHOS TOPOGRAFICOS

Relação entre Economia e Planificação e a Topografia.
1. “PLANIFICAR significa criar as condições para que cada trabalhador sinta o projecto que constrói como uma obra que lhe pertence, para que conheça os benefícios dessa obra.
2. PLANIFICAR significa a integração do camponês no projecto para que os seus horizontes se libertem e adquira a consciência proletária do peso do seu trabalho no todo nacional”
A economia e planificação se faz presente nos trabalhos topográficos visto que um engenheiro (técnico) em topografia tem que planejar os seus trabalhos e dividi-los em tempo da sua execução.
Os trabalhos topográficos têm fases, nisto, o topógrafo qualificado deve seguir os parâmetros traçados para a realização de qualquer actividade relacionada com a topografia.
Autogestão é quando um organismo é administrado pelos seus participantes em regime de democracia directa. Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os empregados participam das decisões administrativas em igualdade de condições. Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa auto gestionada. A autogestão não pode ser confundida com controlo operário, que mantém a hierarquia e o controle externo do organismo (ou da fábrica) a algum organismo ou instância superior.
Os conceitos de autogestão variam de acordo com a posição política ou social de determinado grupo. O conceito anarquista de autogestão se caracteriza por eliminar a hierarquia e os mecanismos capitalistas de organização envolvidos. Já os conceitos de autogestão empresarial, mantém os mecanismos tradicionais de organização capitalistas. Outra concepção de autogestão é aquela que a caracteriza como sendo as relações de produção da sociedade comunista.
O Que é Autogestão?,
As normas de trabalho topográfico fazem parte na gestão de tempo durante prossecução de toda actividade relacionada a técnica de produção. Ao efectuar um trabalho, o técnico tem que ter em conta o tempo que poderá levar.

A sustentabilidade é um problema multidimensional para o desenvolvimento sustentável como aquele que permite responder às necessidades presentes Sem comprometer a capacidade das futuras gerações em responder às suas próprias necessidades. A amplitude da definição requer algumas qualificações. Um plano que visa por em prática o princípio da sustentabilidade, através de uma acção colectiva e institucional, envolve a esfera pública (estatal e não-estatal), bem como a esfera privada da sociedade, directa e indirectamente relacionadas com o objectivo. A formulação de um plano e sua implementação, face à incerteza do mundo real, requer a participação activa dos sujeitos, lideranças e organizações. Essa participação é condição imperativa à consecução dos objectivos. Participação directa ou via representação; participação informal ou via contrato formal; participação na unidade produtiva agrária ou no âmbito organizacional - participação no sentido de direitos e deveres, de aceitação de regras e normas, e também de engajamento numa coisa na qual o indivíduo joga com seu activo agrário imerso numa nova esfera pública, não pronta, mas a ser construída.

sábado, 5 de novembro de 2011

PLANEAMENTO URBANO

os topografos teem se deticado ao planeamento urbano para efeitos de urbanizacao w habitacao. Como disse outrora, para existencia de organizacao da sociedade, e necessario que um grupo de individuos habitem num certo lugar para cadastrar-se.
O planeamento urbano ou planejamento urbano é o processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos (como qualidade de vida da população) dentro de uma dada área urbana (como cidades ou vilas); ou do planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível. O planeamento urbano, segundo um ponto de vista contemporâneo (e, em certa medida, pós-moderno), tanto enquanto disciplina acadêmica quanto como método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. A interpretação destes processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e principalmente com o poder de atuação do órgão planeador.
Planeadores urbanos, os profissionais que lidam com este processo, aconselham municípios, sugerindo possíveis medidas que podem ser tomadas com o objetivo de melhorar uma dada comunidade urbana, ou trabalham para o governo ou empresas privadas que estão interessadas no planejamento e construção de uma nova cidade ou comunidade, fora de uma área urbana já existente.
Os planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades locais, geralmente para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o governo. O dia-a-dia de um planejado urbano inclui principalmente melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.
Uma ideia muito comum, ainda que com certo nível de imprecisão teórica, é a de que os planejadores urbanos trabalhem principalmente com o aspecto físico de uma cidade, no sentido de sugerir propostas que têm como objecivo embelezá-la e fazer com que as vidas urbanas sejam mais confortável, proveitosa e lucrosa possível. Porém, o trabalho de planejamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração a posterior, como quer a afirmação anterior. Sob este ponto de vista, os planejadores são atores de um perpétuo conflito de natureza eminentemente política, e por este motivo, seu trabalho não deve ser considerado como neutro. Também precisam prever o futuro e os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano, os quais muitas vezes favorecem ou contrariam os interesses econômicos dos grupos sociais para os quais trabalham.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CADASTRO DE TERRAS

O cadastro das propriedades, no sentido de “registo de terras”, só aparece quando o homem se fixa na terra para usa-la. Assim, ele precisa dum calendário para as suas culturas.
A geodesia fornece a cobertura da zona a se levantar topograficamente ou a cartografar, sob a forma de um esqueleto de apoio geodésico, ou rede geodésica e atribuiu a cada vértice geodésico, as suas coordenadas geodésicas devidamente compensadas e coerentes em bloco, com toda a figura de apoio construída.
E depois vem a vez de a cartografia interligar os pontos da superfície terrestre, tratados como estando no elipsóide, com as suas imagens no plano de referência horizontal (projecções), isto é, transforma as coordenadas geodésicas, em coordenadas cartesianas rectangulares.
Dispondo de uma malha de pontos (vértices geodésicos) relativamente densa com um afastamento que não vai além de 3 a 4Km, tal densidade permite considerar no interior das pequenas áreas, definidas pelos vértices geodésicos mais próximos, como uma área plana e simplificar assim todos os trabalhos da topografia. Partindo desta hipótese, a base dos cálculos topográficos assenta na geometria plana e limita-se a, sinteticamente, realizar a medição de ângulos e distâncias.
A Geodesia construiu, observa e calcula as coordenadas geodésicas de todos os vértices geodésicos existentes, como uma malha de cerca de 3km de lado.
A Cartografia transforma essas coordenadas em coordenadas planas rectangulares, por meio de um sistema de representação plana com um mínimo de deformação.
A Topografia desenha a planta topográfica, por meio de levantamentos de pormenor da zona a levantar topograficamente, apoiando-se ou não em vértices geodésicos e determinando as coordenadas planas de outros pontos por processos e métodos da geometria plana.


FORMAÇÃO DO RELEVO
Formas características simples
O estudo sistemático dos diferentes acidentes de terreno, levou à conclusão que estes, por mais complicados que sejam, derivam sempre de duas formas simples:
- O Têrgo, Colina
- Vale, Reentrância
Com mais rigor pode dizer-se que,o têrgo é a forma simples do terreno que se assemelha à intersecção de dois semi-planos, cuja concavidade fique voltada para baixo. A linha de intersecção dos dois semi-planos, denomina-se LINHA DE FÊSTO ou de separação de águas ou de cumeada.
O vale assemelha-se à intersecção de dois semi- Planos com a concavidade voltada para cima. A intersecção dos dois semi – planos denomina-se TALVEGUE ou linha de reunião de águas.





Distinguem-se pelas suas características:
- Nos têrgos, as curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota, enquanto nos vales sucede o contrário.
- Nos têrgos, a linha do fêsto é uma linha de separação de águas e uma linha de maior declive de terreno, que representa o caminho mais áspero para subir e o mais suave para descer, pelo contrário, nos vales, o talvegue é uma linha de reunião de águas e uma linha de maior declive do terreno, que representa o caminho mais suave para subir e mais áspero para descer.

Quanto à sua forma, os vales podem classificar-se em:
- vales de fundo chato
- vales de fundo côncavo
- vales de fundo ravinoso

nos vales temos que considerar a origem (ponto mais elevado do talvegue)a foz (parte onde o talvegue encontra o mar)e a queda(diferença de nível entre a origem e a foz)

tanto as linhas de festo como os talvegues, constituem as linhas características do terreno.
Formas Derivadas ou compostas

Elevação - resulta da reunião de dois ou mais têrgos
Depressão – resulta da junção de vales

A comparação entre a elevação e a depressão, mostra que na primeira, as curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota, sucedendo o contrário numa depressão.

Colo – é uma forma composta de terreno, resultante da intersecção de dois têrgos e contitue uma zona de passagem obrigatória.

Esporão – a parte terminal de uma linha de festo, em vez de descer até ao talvegue, segundo um têrgo de declive mais ou menos constante, ergue-se por vezes, dando lugar a um movimento de terreno muito característico, que não é mais que uma elevação de importância secundária
O objectivo do cadastro de terras é melhorar a vida da população o acesso e posse da terra, uso e aproveitamento efectivo e, ainda, melhorar a produtividade.
A campanha nacional de cadastro de terras, visa travar o fenómeno de usurpação de terra, afim de obter DUAT (Direitos de Uso e Aproveitamento de Terras) para produção, plantações florestais, fazendas bravias e outros fins que pudessem pôr em causa a produção de comida.